terça-feira, 14 de setembro de 2010

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Amigos,


Tenho dado prioridade aos meus escritos no www.sambasuburbano.blogspot.com visitem e comentem. As questão biológicas sempre passam por lá, pois até o lançamento do meu livro fica impossível me dividir em mais uma parte.


Bjos a todos

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domingo, 25 de julho de 2010

In Natura




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sábado, 21 de novembro de 2009

Ciência e Arte






A arte vive em todos os poros da vida
Portanto ao olhar atentamente a arte
Olhamos a vida em todas as suas partes


A ciência olha atentamente para dentro do mundo
E o mundo é a casa da nossa vida
A ciência, portanto olha onde a vida mora a todo segundo


É certo que a arte descreve e reescreve a vida
Mostra o porquê das coisas e remedia os males
Por tudo é impossível separar ciência e arte


A natureza é a grande arte do mundo
Ciência e natureza celebram todo dia
O casamento lindo e profundo da arte com a Biologia.


sábado, 31 de outubro de 2009

O Morcego


Há muito tempo uma pergunta me assombra durante a noite. Um morcego que ronda meu quarto escuro, meu banheiro durante o banho, minha sala durante a leitura e o jantar. Será que é o morcego de Augusto dos Anjos? Creio que não, pelo menos não na forma direta e óbvia. Talvez seja o mesmo morcego, mas esteja me cobrando não o que fiz, mas o que vou fazer. Que resposta vou ter e principalmente o que vou fazer com essa resposta.
Não é uma pergunta de resposta rápida, deveria até ser, mas infelizmente não é. E isso, temo ser uns dos alicerces para nosso país não ter chegado onde deveria estar. Talvez seja essa resposta a imagem ou o reflexo do nosso povo não ter alçado vôos mais altos. Essa resposta talvez seja a culpada pela nossa Mata Atlântica continuar sendo destruída com uma permissibilidade absurda. Seja ela o embrião para essa violência que insiste e querer borrar o “Maravilhosa” que sucede nossa Cidade. E vai mantendo aos poucos (ou aos muitos) nosso povo com uma separação sólida e intransponível entre ricos e pobres, muito bem definida por Darcy Ribeiro, em “... um modus vivendi...como se fossem castas e guetos”.
Como já disse não bastava responder essa questão, pois ela me levava a tantas outras com uma profundidade similar e instigante, foi quando percebi o que esse morcego queria. Ele queria que eu investigasse e esmiuçasse todas as respostas que encontrasse para então ter a resposta que ele queria. Para que você estuda? Pode parecer óbvia a resposta, mas se olharmos bem não é. A resposta automática normalmente tem pouco da gente e muito de algum clichê social. Como alçar vôos com a educação se nem se quer fomos educados para entender o motivo de termos entrado na escola. Pesquisei entre alunos de oitavo ano em diante e as respostas foram no mínimo curiosas. Muitos estudavam para ser “alguém na vida”, mas o que é ser alguém? Eles já não são alguém? São! Mas se sentem ninguém. Como preservar algo que não conhecemos? A Biologia e arrisco dizer que as “Ciências” (sou radicalmente como esse tema é usado em nossa educação) são ensinadas nas escolas através de um “decoreba” que culmina no que estamos vendo hoje. Como respeitar um pesquisador se não entendemos o seu trabalho? Como ver no estudante o desejo de ser pesquisador? Como fazer com que um cidadão entenda que não deve desperdiçar água ou ser irresponsável com seu lixo? Como ele olhar para um animal ou uma árvore com algum valor a vida se ele nem sabe o que é aquilo? São questões profundas que merecem uma reflexão.
Essa ainda é uma questão que parece ser oculta entre as pessoas que são responsáveis pela educação no Brasil. Talvez seja o processo de exclusão que paira no discurso das pessoas, o que Michel Foucault chamou de interdição. Aquelas questões que sabemos que existem, porém não se pode falar. Um assunto que deve ser guardado, não mencionado, quiçá citado em um blog! Embora todos saibam que ele existe que está ali bem debaixo dos nossos olhos.

Estive na XVI semana de Biologia da UERJ, cujo tema foi “Tempo de Biologia”, realizada pelos alunos no campus maracanã. Um evento bem legal que merecia ser acompanhado por muita gente, boas palestras, boa organização e mini-cursos interessantes. O fato curioso que se conecta com o que estou escrevendo ocorreu no primeiro dia. Logo na primeira conferência tivemos uma excelente palestra com o Dr. Celso Sanches Pereira que questionou e palestrou entre outras coisas sobre o que é ser um Biólogo. Com uma retórica formidável usou do bom humor para mostrar a imagem que o cidadão tem do Biólogo. Acho que foi além disso, quis mostrar aos estudantes que cabem a eles no futuro colocar o Biólogo onde deveria estar. Após as três palestras da conferência resolvi fazer uma pergunta para o Dr. Celso: “Se o cidadão tem uma imagem errada do Biólogo, o senhor acha que o estudante que presta vestibular para Ciências Biológicas sabe o que é um Biólogo?” Antes que ele pudesse terminar a resposta o segundo palestrante que era o diretor do IBRAG – Instituto de Biologia Alcântara Gomes, Dr. Israel Felzenszwalb, pegou o microfone com um certo “vigor” e disse: "Estou lhe devolvendo a pergunta! Por que quer ser Biólogo? Porque está aqui?" Depois disso ficou só mais uma pergunta no ar: Perguntei alguma coisa demais?.

O Morcego
(Pelo Mestre Augusto dos Anjos)

Meia-noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! É este morcego! E, agora, vede:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.

"Vou mandar levantar outra parede..."
— Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!

Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh’alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!

A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A mulher da minha vida


    Conheci a mulher da minha vida no início do ano de 2009 e espero viver com ela pelo resto da minha humilde existência. Não que esteja desfazendo das outras que passaram pelo meu coração e digo que algumas até amei, mas nada como a minha eterna amada. Sempre a achei gatinha, descolada e inteligente. Pensei durante muito tempo que ela não me daria bola, mas sempre me irritava vê-la em mãos de idiotas que não a compreendiam. Até ensaiei um amor platônico de ficar olhando-a de longe e até chegar ao cúmulo de pesquisar, investigar a vida dela como um velho tarado ou um adolescente na puberdade. Não funcionava comigo, queria algo mais e tomei coragem, mudei o rumo terminei com um antigo amor e comecei a flertar. Tive sorte de ela me reconhecer como um bom amante e logo não fez cerimônia e se entregou para mim feliz da vida. Expliquei que já vivia com outra há muito tempo e que queria ter as duas enquanto pudesse. Ela muito moderninha aceitou e disse que eram importante duas coisas: Nunca esquecê-la e que ao estar com ela seria dela por inteiro. Nesse momento a Biologia me conquistou.

    Jamais me relacionaria com homens do tipo Direito. Ser homem é por si só ser duro e cheio de razões e ponderações sobre o certo e o errado e esse cara se acha o dono da razão, julgando tudo e a todos como não tivesse defeitos. Muito arrogante! Da mesma forma mulheres como a Engenharia e a Matemática são igualmente chatas, querem equacionar tudo, precisavam de um pouco de Ferreira Gullar para cozinhar sua carne dura. A medicina é um quadro de Monet! De longe é linda, mas de perto um borrão. Sem falar que se julga mais importante que as outras, muito arrogante e arrisco dizer que é de certa forma desalmada. Deixo o Jornalismo e a publicidade casados, não me meto naquele rolo, só pensam em aparecer! A Economia e a contabilidade são duas velhas chatas e pão duras que poderiam fazer um triângulo amoroso com administração promovendo uma Engenharia de Produção. A Pedagogia é bonitinha, mas tem um passado que a compromete, a arquitetura e a Educação Física só pensam em beleza (ou em dinheiro).

    Tive mulheres especiais como a História e aprendi muito com ela, mas sempre remexendo o passado e isso cansa em uma relação, parece que agora ela está vendo as coisas de outro modo, não mais do modo de quem conta, pois já dizia minha avó: "Quem conta um conto aumenta um ponto" , bom pra ela. Fui apaixonado pela Filosofia. Ela me ensinou a pensar e ver a vida com outros olhos e repensar tudo a todo o momento. Bebi desse veneno e de tanto repensar vi que era melhor partir para outra, sem ressentimentos! Ela por vezes me visita e somos muito amigos. Hoje vivo dividido entre a Música e a Biologia. Antes que pense que sou um bígamo escroto, saiba que a relação que tenho com a música é algo cármico e possivelmente se arraste por várias vidas. Depois que a conheci comecei a acreditar nessa coisa de alma gêmea (brega né?) e sei que não podemos nos separar.

    A Biologia é meu grande amor dessa vida: moderna, versátil, amável, humana e absurdamente feliz. Ela ama a todos, meio hippie e meio 70! Mas não se resume a uma filosofia bicho grilo que repete os clichês enfumaçados que se falam em um Jornal Nacional ou Globo Repórter da vida. Ela vai além... compreende a vida sabe o valor das coisas e sabe principalmente o que é amar. Muita gente nem sabe direito que ela é de verdade. Pensam que sabem e saem dizendo e fazendo besteira. Todos deveriam senti-la verdadeiramente para serem indivíduos melhores e aprenderem a amar. Ela é meu tudo! Meu amor, minha vida, minha religião e minha certeza de um futuro feliz. Ela é uma mutante, cada dia aparece com uma roupa diferente, sempre sabe se vestir com inteligência e modernidade para cada ocasião. Ela é experiente e infantil! Ela é dualidade pura! Ela é minha flor! Meu bebê! Biologia...eu amo você!